Janeiro de 1995 marcou 50 anos da libertação dos prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, onde os nazistas perseguiram sistematicamente judeus, eslavos, ciganos, Testemunhas de Jeová e outros. Algumas igrejas da Alemanha reconheceram ter parte da culpa. O Süddeutsche Zeitung informou que a Conferência de Bispos Alemães falou da “história criminosa de nosso país e também de nossa Igreja”, admitindo que “houve muito erro e culpa entre os católicos. Não foram poucos os que se deixaram levar pela ideologia do nacional-socialismo e permaneceram indiferentes aos crimes”. O presidente do Conselho de Igrejas Protestantes da Alemanha confessou que “nesse amargo processo de admissão, passamos a nos dar conta de que mesmo a teologia cristã e a Igreja participaram na longa história de alienação e inimizade em relação aos judeus”.
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